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segunda-feira, 25 de julho de 2011

NEO LIBERALISMO NA VEIA:México tem 50% da população relegada ao estado de pobreza.

México tem 50% da população relegada ao estado de pobreza

SALINAS DE GORTARI O SABUJO QUE IMPLANTOU, ESTE SISTEMA NEO LIBERAL DE FORMA AGRESSIVA NO MEXICO, FUGIU PARA A IRLANDA, NÓS IMPEDIMOS ESTE TARTUFO DE FAZER O MESMO AQUI.


Aproximadamente 56 milhões de mexicanos, cerca de 50% da população do país, encontram-se em estado de “pobreza patrimonial”, segundo a Pesquisa Nacional de Despesa dos Lares (ENIGH, sigla em espanhol), divulgada dia 19. De acordo com a sondagem, que é realizada a cada 2 anos, entre 2008 e 2010, todos os lares do país sofreram um colapso na sua receita, período em que foi deflagrada a crise econômica internacional. A renda familiar média caiu 12,3% nesses 2 anos, aponta o INEGH.


Desde 2008, quando a pesquisa foi feita pela última vez, foi registrado um aumento de quase cinco milhões de mexicanos nesta classe, e, de acordo com a pesquisa estatal, 23 milhões de pessoas desta parcela da população carecem de recursos até mesmo para adquirir a cesta básica de alimentação.


De acordo com o governo mexicano, encaixa-se na faixa de pobreza aqueles que conseguem cobrir suas necessidades “mínimas” de alimentação, educação e saúde, mas não podem adquirir bens mínimos indispensáveis de habitação, vestuário, calçado e transporte para os membros da residência.

A economia mexicana, que os governos neoliberais conectaram à norte-americana, através do acordo do NAFTA, teve uma retração recorde de 6,1% em 2009, por conta da crise financeira detonada pelos EUA e o crescimento de 2010 (5,4%) não recuperou as perdas do ano anterior.

Além disso, dados oficiais apontam que já entre 2006 e 2008, o número de pobres no México havia subido de 44,7 milhões para 50,6 milhões.

Desde 1982, quando o México passou a aplicar o modelo neoliberal, as taxas de crescimento permanecem em torno 2,1% ao ano. É o pior desempenho da América Latina, afirma José Luis Calva, do Instituto de Investigações Econômicas da Universidade Autônoma do México (UNAM). Ele afirma que desde então, o salário mínimo perdeu 71,3% do seu poder de compra.

Ele aponta que a incapacidade da economia em absorver pouco mais de 1 milhão de jovens que a cada ano deveriam se integrar ao mercado de trabalho, é responsável pela forte corrente migratória. “Cada vez mais mexicanos com estudos médios e superiores preferem emigrar ao estrangeiro ante a falta de oportunidade em seu país”. Com isso, “estamos transferindo nossa maior riqueza, quer dizer os recursos humanos capacitados”, completa.

A falta de oportunidades no México fez com que 12 milhões de mexicanos migrassem para os Estados Unidos. Com a queda na produção local e a absorção acelerada de produtos vindos dos EUA, o narcotráfico “converteu-se no maior gerador de postos de trabalho”, denuncia Luis Calva.

FONTE.: JORNAL A HORA DO POVO.

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