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domingo, 28 de agosto de 2011

O NEOLIBERALISMO SEMPRE TEVE COMO OBJETIVO PRINCIPAL, CONCENTRAR RIQUEZAS, CRIAR MONOPÓLIOS E ARROCHAR SALÁRIOS. É FALÁCIA QUE ESTE SISTEMA ECONÔMICO PREOCUPA-SE COM DESENVOLVIMENTO. NUNCA FOI APLICADO NA ÍNTEGRA NOS PAISES DESENVOLVIDOS. O CHILE FOI O LABORATÓRIO DEPOIS TODA A AMERICA LATINA. PAISES QUE ADMINISTRARAM SUAS ECONOMIAS UTILIZANDO-SE DESTA COISA NEFASTA, VIU O INFERNO EM QUE TRANSFORMARAM A VIDA DE SEUS CIDADÃOS.

GUIDIN, O CORNETEIRO DO NEOLIBERALISMO TUPINIQUIN, UMA ESPÉCIE DE HAYECK NATIVO, FEZ UM PLANO DE ENCILHAMENTO EM 67, O CRUZEIRO NOVO.  HAYECK ERA UM AUSTRIÁCO A SERVIÇO DA BANCA INTERNACIONAL. FELIZMENTE OS DOIS JÁ FORAM PARA O SACO. 

O serpentário do neoliberalismo: um estudo da idiotice econômica.

O “mercado financeiro” é um “mercado” de dívidas infinitas, que crescem em espiral – ou exponencialmente – supondo-se uma eterna “valorização”, ao mesmo tempo em que saqueia o único setor que realmente cria valor: o produtivo.

CARLOS LOPES

JORNAL HORA DO POVO- PARTIDO PÁTRIA LIVRE.




Na época, até 1964, não havia condição política de estabelecer no país um arrocho salarial. Assim, os monopólios privados recorreram ao aumento de preços – que equivalia a uma expropriação do salário, isto é, a uma queda no salário real. 

Por isso, falava-se na inflação como expressão de um “conflito distributivo” na economia, ou seja, a uma luta por uma maior parcela da renda nacional entre esses monopólios e os trabalhadores, que, com o salário crescentemente capturado pelos aumentos de preços, recorriam a mobilizações, inclusive greves, para recuperar o seu poder aquisitivo.

Naquele momento, havia um outro fator a impulsionar os preços: uma estrutura agrária atrasada que puxava para cima o custo de vida. Daí, entre outras razões, a ênfase do governo João Goulart na reforma agrária.

Depois do golpe de Estado de 1964, a política de arrocho salarial e contenção geral do consumo “contribuía ao combate à inflação não porque contivesse a demanda (…) mas, ao contrário, porque permitia que os monopólios aumentassem seus lucros sem ter que entrar em uma luta a morte com os trabalhadores; agora, já não necessitariam tentar enganar a estes com aumentos nominais de salários, aos quais compensavam com novos aumentos de preços (...). Por isso, a contenção salarial não era um mero instrumento de combate à inflação, mas uma exigência fundamental dos monopólios estrangeiros (...). Além disso, apresentava-se como uma condição estrutural do novo padrão de reprodução do capital” (Nilson Araújo de Souza, “A Longa Agonia da Dependência”, Alfa-Omega, 2004, pág. 113).

Quando a inflação acelerou outra vez, de 1974 em diante, nitidamente o problema estava, novamente, e de maneira mais evidente, na ação dos monopólios externos.

Contra eles, as medidas do antigo monetarismo – a contenção pura e simples da demanda – eram inúteis, pois a reação dos monopólios à queda nas vendas era, precisamente, a de usar seu domínio sobre o mercado para aumentar os preços, portanto, aumentar a inflação. É isso o que explica a aceleração inflacionária que vai da segunda metade da década de 70 até a década de 90.

Naturalmente, existe uma solução racional para esse problema: aumentar os investimentos do setor não-monopolista, isto é, do setor nacional, privado e estatal, da economia para aumentar sua capacidade produtiva e sua parcela na produção e no mercado, vis-à-vis os monopólios. Em síntese, isso significa combater a inflação através do crescimento.

Mas, nesse momento, o país foi estrangulado pela crise da dívida externa, provocada pelo aumento nos juros dos EUA.


Também para isso havia uma solução racional: reagir a uma medida unilateral dos EUA, decretando a moratória da dívida externa e usar os imensos recursos imobilizados – a rigor, desperdiçados – no pagamento de juros para financiar os investimentos, a expansão da economia com base no setor não-monopolista, nacional.

Como os leitores sabem, isso não foi feito. Daí, amargamos taxas crescentes de inflação que entraram pela década de 90. Quando não se enfrentam os problemas, arca-se com as consequências. Foi assim, ou de modo semelhante, que a inflação transformou-se num espantalho para impor os maiores absurdos nos países em que a equipe econômica foi possuída pelo neoliberalismo. Em alguns deles - poucos, aliás - instituiu-se o já citado sistema de “metas de inflação”.





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