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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

AÉCIO.O ABOMINÁVEL HOMEM DOS NEVES, QUIZ FERRAR TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS!

NA FOTO O SENADOR HEDONÊ NEVES.


O mais sumido senador mineiro ficou, segundo seus colegas, no Plenário do Senado, caladinho e miudinho no debate sobre a distribuição de royalties do petróleo, ocorrido nessa quarta-feira, dia 19 de outubro.
Aécio Neves, sempre falante em outras ocasiões, agiu com a máxima discrição e oportunismo.
O tema é de interesse dos estados e municípios do Brasil inteiro.
Os ditos estados “confrontantes”, ou seja, aqueles que já tem petróleo sendo explorado em plataformas marítimas, querem receber os mesmos percentuais do produto a ser extraído da camada do pré-sal. Os não confrontantes querem que o “novo” petróleo (o da camada do pré-sal) tenha distribuição para o resto do país.
Que fique bem claro: nem Rio de Janeiro, nem São Paulo e Espírito Santo perderão receitas. Ao contrário, aumentarão com os recursos do pré-sal. Só que com critérios diferentes dos que já prevalecem para as plataformas exploradas até agora.
Exemplo: SP, RJ e ES continuarão recebendo em 2012, os 12 bilhões de Reais que receberam este ano, e até 2020 podem ganhar 25 bilhões.
No entanto, o “mais sumido” senador mineiro manifestou apoio ao substitutivo proposto pelo senador carioca Francisco Dorneles, no qual seu estado predileto teria acesso desproporcional aos recursos do “novo” petróleo e caberia à União  e às empresas exploradoras bancar um improvável fundo de compensação aos estados não confrontantes.
Aécio foi derrotado.
Os senadores do país inteiro ironizaram o neto de Tancredo: “o quarto senador do Rio de Janeiro ficou de saia justa”. Se votasse com o Brasil, como poderia passear pela noite do Rio de janeiro, sem ser criticado? 
Defendeu os interesses do estado onde mora, em desfavor de outros 23 estados da Federação. Queria ele retirar 18 bilhões de Reais desses estados. Para Minas Gerais, isso significaria a perda de algo próximo a 1 bilhão de Reais/ano, estima um assessor do Senado Federal.
Eis que se revela Aecim. Eterno candidato a presidente, ele foi incapaz de pensar o Brasil como totalidade. Preocupado com sua condição de residente no Rio de Janeiro, ele apoiou – discretamente – a proposta que sabia derrotada de antemão. Por pura demagogia. Mas, que – se fosse aprovada – poderia significar perdas reais para os demais estados e, sobretudo para Minas, o estado que lhe garante representação no Congresso!
Essa conta vai ficar salgada para o político “argila”: aquele que é moldado às circunstâncias.



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