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terça-feira, 29 de novembro de 2011

O BAFO DO SENADOR AÉBRIO NEVER. SENADOR OLHA O DECORO!

O SENADOR AÉBRIO NEVER, PARTE PARA MAIS UMA DE SUAS BALADAS, AO LADO DA SOCIALITE ANA JUNQUEIRA, AQUELA DO VÍDEO DAS DONDOCAS DO  PSDB DE SÃO PAULO.

TODOS AO BAFO! MENOS NÓS SENADOR. BAJEJE O SENHOR!

O título do artigo semanal do senador tucano quase mineiro, na FSP (28/11), é “sonho brasileiro”.
Ele começa falando que, com a crise mundial, muitos estrangeiros querem vir para o Brasil.

E brasileiros no exterior voltam. Não há, para Aécio, méritos nacionais para esse fluxo migratório.

Tudo se deve ao desencanto em outros países, com a crise internacional.
Depois de suas considerações superficiais e iniciais, ele foca seu texto no gargalo da educação.
Até aí tudo bem. Ele tenta fazer sua oposição.

 Para ele, não importa os 16 milhões de empregos criados no governo Lula, 25 milhões de brasileiros em mobilidade social ascendente nos estratos mais pobres, setores médios ampliando sua poupança, patrimônio e escolarização, a “bancarização” de mais de 10 milhões de novos correntistas, 700 mil estudantes universitários do Pro-Uni, criação de dezenas de universidades e escolas técnicas públicas, abertura de vagas de professores, avanços na pesquisa, ciência e tecnologia, o Bolsa Família incentivando a frequência e o desempenho de crianças pobres nas escolas etc etc, etc.

Tudo isso invertendo a herança dos dois governos de Fernando Henrique, dos quais ele foi cúmplice.
Até porque, antes do governo Lula, provavelmente Aécio nunca tinha ouvido falar de investimento estrangeiro direito (IED), que não fosse puramente o capital-motel, com a taxa selic do período FHC, beirando a 30%.

Nos últimos anos o IED foi, primordialmente, para investimentos produtivos. Mas, nada disso é relevante para Aecinho Malvadeza.
Muitos perguntam: por que Aécio não faz uma oposição mais incisiva?
Porque não pode. Seja pela sua cumplicidade com a citada herança maldita de FHC, seja pela sua passagem pelo governo de Minas Gerais.
Vejamos o que Aécio fez pela educação mineira.
Uma greve de 112 dias este ano é o sintoma da coisa. Achatamento salarial, destruição da carreira dos professores, truculência com as reivindicações, desrespeito à lei federal e à decisão do STF sobre o “Piso”, corte de pontos de grevistas, processos disciplinares, ameaças de demissões, acordos descumpridos, rito sumaríssimo para aprovar uma lei que gera incertezas, instabilidades jurídicas e que “convida” aos mestres a abandonarem a profissão.

 Fora os ataques à base de milhões de Reais gastos na imprensa, acusações levianas e uso da Assembleia Legislativa, do Ministério Público mineiro, da Justiça e de espiões da P2 e do serviço secreto da Polícia Civil para intimidar as lideranças sindicais.
Aécio entrega um estado ao sucessor muito pior do que recebeu:
 dependente da exportação do minério de ferro e outras commodities agrícolas, com dívidas estupendas que ultrapassam os 70 bilhões de Reais, com terceirizações ampliadas no serviço público, pouca reposição de servidores efetivos (via concursos), com o fracasso do tal déficit zero e do dito choque de gestão.
Alguns programas voltados para a educação e para a juventude simplesmente são pífios.

O “Poupança Jovem”, no qual o estudante que concluísse o segundo grau receberia uma caderneta de poupança, com 3 mil Reais corrigidos, possui menos de 10% de prêmios concedidos.

É um fracasso quantitativo e qualitativo. O “professor da família”, promessa de campanha, só serviu para peças publicitárias: 20 municípios (dentre 853) têm as equipes formadas por professores... não formados, em sua maioria!
Como ele quer atrair os brasileiros que voltam e os estrangeiros para Minas Gerais?
Ele deveria citar, em seus números, quantos brasileiros e estrangeiros estão vindo para os demais estados e mostrar que Minas Gerais não “está acima da média nacional”, também nesse quesito.

Sinceramente, ver Aécio querendo se credenciar para a juventude nos faz perder a paciência.

Seus contemporâneos na PUC-MG são unânimes em dizer que ele não era um exemplo para a juventude.

Fazemos um desafio ao senador baladeiro: que disponibilize ao público suas notas e sua frequência no curso de economia que concluiu, sabe lá Deus como.

Aluno medíocre, certamente ele não ganharia nem mesmo sua “Poupança Escola”! Isso para não falar noutras coisas.
Aécio fala em sonho brasileiro, com a cabeça no sonho americano. Coisa de pequeno burguês.

Como não podia deixar de ser, ele nos oferece a piada pronta semanal, com essa pérola: “o que falta ao Brasil para bafejar nossa juventude com a mesma primavera de esperança?”

Bafejar é exalar bafo. É ou não é piada pronta?

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