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segunda-feira, 21 de maio de 2012

E se a UDN, estivesse no comando do Brasil?

O staff Udenista, à sua esquerda um "Anão do Orçamento" o Estellita Guerra.

E SE ELES AINDA ESTIVESSEM NO COMANDO?

Em 31 de agosto do ano passado, o governo Dilma, ancorado numa percepção correta de agravamento do quadro mundial, cortou a taxa de juro pela primeira vez em seu mandato.



O dispositivo midiático-tucano reagiu entre 'indignado e estupefato', como disse então o economista Luiz Gonzaga Belluzzo em debate promovido por Carta Maior.



 Um mês depois, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ecoava as avaliações dos think tanks demotucanos, a exemplo da Casa das Garças, e dizia ao jornal Valor Econômico que considerava a decisão do BC 'precipitada'.



 Expoentes menores mas igualmente aplicados na defesa dos mercados autorreguláveis, como o economista de banco Alexandre Schwartzman, já haviam se manifestado na mesma linha da abalizada percepção tucana das coisas.



 Em sua douta análise dos fatos, veiculada em 4-09-2011, Alexandre Schwartzman, também conhecido como 'o professor de Deus' pontificava em pedra e cal:" não há indícios de que a crise econômica global de 2011 seja tão grave quanto a de 2008".



Outros sábios de bico longo e o mesmo olhar de lince, como Luis Carlos Mendonça de Barros, o Mendonção, ex-presidente do BNDES e expoente das privatizações no sistema de comunicações, advertiam então que o BC brasileiro ficara refém de um agravamento da crise mundial que justificasse a sua decisão." "O BC passou a torcer pela crise", diziam, argüindo a estratégia brasileira de priorizar o enfrentamento da crise ao combate à inflação.



As linhas acima recuperam uma nota publicada em Carta Maior em 11-11-2011. Seis meses depois, alguns milhares de desempregados à mais e quase uma Grécia a menos no euro, o governo brasileiro --corretamente-- anuncia nesta 2ª feira novas medidas contracíclicas para afrontar a caleidoscópica reprodução da crise financeira mundial --que a sapiência demotucana avaliava como miragem heterodoxa.



 É forçoso arguir: e se eles ainda estivessem no comando da Nação?

(Carta Maior; 2ª feira/21/05/2012)




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