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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A eterna dor de cotovelo do tartufo FHC.

 Mal me quer, bem me quer!


A herança maldita.


O governo Lula recebeu uma herança maldita do governo FHC, refletida numa profunda e prolongada recessão, no desmonte do Estado, na multiplicação por 11 da dívida pública, no descontrole inflacionário. 


O controle da inflação jogou-a para baixo do tapete: transferiu-a para essa multiplicação da dívida pública.


O povo entendeu, rejeitou FHC e derrotou os seus candidatos: Serra duas vezes e Alckmin.


 Isso é história, tanto no sentido que é verdade incorporada à história do Brasil, como história porque o governo Lula, com grande esforços, superou a recessão profunda e prolongada herdada e conduziu o Brasil ao ciclo expansivo que dura até hoje.



Para não aguçar o clima de instabilidade que a direita pretendia impor no começo do seu governo, Lula preferiu não fazer o dossiê do governo FHC, que incluísse tudo o que foi mencionado, mais os escândalos das privatizações, da compra de votos para a reeleição, da tentativa de privatização da Petrobras, entre outros.
 


Não por acaso FHC é o político mais repudiado pelos brasileiros. 


Já na eleição de 2002, Serra tratou de distanciar-se do FHC.


Em 2006, as privatizações, colocadas como tema central no segundo turno, levaram a uma derrota acachapante do Alckmin. 



Em 2010, de novo o Serra nem mencionou FHC, tentou aparecer como o melhor continuador do governo Lula, para a desmoralização definitiva do governo FHC.


Ao lado disso, economistas da ultra esquerda esposaram a bizarra tese de que não havia herança maldita, que o governo Lula era continuidade do governo FHC, que mantinha o modelo neoliberal. 



Além de se chocarem com a realidade das transformações econômicas e sociais do país, foram derrotados politicamente pelo total falta de apoio a essas teses no final do governo Lula, quando o candidato que defendeu essas posições, apesar de toda a exposição midiática, teve 1% dos votos.




FHC não ouve ninguém, despreza os que o cercam, mas sofre da teoria da dependência da dor de cotovelo. 



Dedica as pouco claras forças mentais que lhe restam para atacar Lula, cujo sucesso – espelhada no apoio de 69,8% dos brasileiros que querem Lula de volta como presidente em 2014 e nenhuma pesquisa sequer faz a mesma consulta sobre o FHC, para não espezinhá-lo ainda mais – fere seu orgulho à morte.



Esses amigos tentam convencê-lo a não escrever mais, a não se expor ainda mais à execração publica – com efeitos diminutos, porque ele não ouve, seu orgulho ferido é o maior dos sentimentos que ele tem, mas também porque ninguém lê seus artigos – a se retirar definitivamente da vida pública. 



Cada vez que ele se pronuncia, aumentam os apoio ao Lula e à Dilma.


A historia diz, inequivocamente, que o Lula é um triunfador e FHC um perdedor.


 Isso a direita e seu segmento midiático não perdoam, mas é uma batalha perdida para todos eles.




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