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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Império decadente Yanke, ataca a soberania comercial brasileira. Liberalismo econômico nos dos outros é REFRESCO!

FHC: Desculpe Yanke, por estar  de costa.O tempo do entreguismo passou e os americanos não viram.


 Do VERMELHO

Estados Unidos atacam soberania comercial brasileira


O governo imperialista dos Estados Unidos atacou duramente o Brasil, acusando a política comercial do País de “protecionista”. Para o decadente império, epicentro da crise econômica e financeira mundial, as medidas adotadas pelo governo brasileiro de estabelecer algumas barreiras comerciais são “inconsistentes com os compromissos assumidos pelo Brasil”. A Casa Branca emitiu comunicado assinalando estar “perplexa” com o caminho adotado por Brasília.

 


O ataque foi feito pelo embaixador dos Estados Unidos para a Organização Mundial do Comércio, Michael Punke, um dos principais negociadores comerciais da Casa Branca.





Na semana passada, o Brasil elevou tarifas de importação para cem produtos. Legalmente, o Brasil não violou nenhuma regra. Na OMC, o Brasil tem o direito de elevar tarifas até 35% e, hoje, mantem uma média de impostos aplicados de cerca de 12%. 



Segundo a decisão da Camex, as tarifas foram colocadas em cerca de 25%.






O jornal O Estado de S.Paulo, cujo entreguismo é notório, estampou manchete em sua edição na internet nesta quarta-feira (12) referindo-se ao ataque estadunidense ao Brasil. 




Praticamente o jornal da família Mesquita dá razão às acusações do país do Tio Sam, dizendo que o governo Obama ataca o “protecionismo brasileiro”. 





O diário paulista informa que os negociadores comerciais consultados por sua reportagem na Organização Mundial de Comércio (OMC) alertam que o problema é que o Brasil sinaliza que está indo “na direção contrária” ao que se esperava com a abertura de mercados e das próprias promessas feitas pelo governo no G-20. Pior, informa o jornal, poderia servir de exemplo para outros emergentes, tentados a também elevar barreiras.






O embaixador norte-americano na OMC, em seu destempero, chegou ao ponto de mandar um recado nada diplomático ao Iramaraty: “Estamos extremamente preocupados” (...) “Ficamos perplexos pela direção que o país toma”.



A reportagem do Estadão indica ainda que o embaixador criticou também “a onda de medidas protecionistas na Argentina”.

Entidades como o Global Trade Alert já indicaram em junho que o Brasil havia sido o país com o segundo maior número de medidas protecionistas desde o começo do ano.O Brasil era superado apenas pela Argentina. 



Em outro levantamento, a Câmara Internacional de Comércio apontou o Brasil como o País mais fechado do G-20.

Com a palavra o Itamaraty e a área econômica do governo da presidenta Dilma Roussef. Mas é preciso responder à seguinte pergunta: Nas relações comerciais com o Brasil , os americanos se queixam mesmo de quê?



 O superávit comercial dos Estados Unidos com nosso País foi em 2011 de 8,1 bilhões de dólares, algo estranho e raro na atualidade, quando os Estados Unidos são o país mais deficitário do mundo em termos de comércio exterior.

O problema parece ser outro. A importância estratégica, comercial e econômica do Brasil cresceu muito nos últimos anos. 



Apesar das desigualdades sociais, temos um mercado interno pujante e a economia grande potencial de desenvolvimento, o que faz crescer a ambição norte-americana, que só se pode concretizar se tivermos uma economia fraca, aberta, desregulamentada, desindustrializada, inundada pelos produtos estadunidenses.



O problema é que se a importância da economia brasileira cresceu, diminuiu a dependência em relação à economia norte-americana.



 Os Estados Unidos já foram deslocados da posição de primeiro parceiro comercial do Brasil, que perderam para a China.




É preciso ainda lembrar que até hoje o imperialismo norte-americano não engoliu a derrota que sofreu com a rejeição da Área de Livre Copmércio das Américas (Alca), plano expansionista e neocolonista que previa a anexação das economias da América Latina e Caribe pelos Estados Unidos. 



Hoje a realidade é outra. A integração que vingou foi a do Mercosul, Unasul, Celac e Alba, onde decidem países e povos soberanos.



A linguagem e as práticas prevalecentes nos países imperialistas e na OMC continuam sendo as do protecionismo dos paises ricos. 



Os Estados Unidos acham que podem estabelecer barreiras aos aviões da Embraer, ao etanol, estas últimas suspensas apenas recentemente, bloquear Cuba e impor restrições a países com governos anti-imperialistas. Proteger a ecomomia nacional com barreiras dentro da legalidade da própria OMC é “proibido”, de acordo com a lógica imperial.



Da redação, com informações de O Estado de S.Paulo, edição na internet





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